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O ABORTO
O ABORTO

 

 

 

Sou contra o aborto.
Minha crença rege muitos dos códigos da minha vida e um deles é o de ser contra o aborto. Não aceitaria fazer um aborto. Nunca. Não deixaria e tentaria explicar ao máximo, a quem estivesse perto de mim e quisesse fazer um aborto, quais as implicações e consequências do ato. Tentaria a todo custo reverter o pensamento da futura mãezinha e a faria entender o quão importante é a recepção de um espírito para a escola da vida aqui na Terra.
Infelizmente, meus poderes são limitados. Os seus poderes de persuasão também. Estamos limitadas a algumas pessoas ao nosso redor que entenderiam o nosso ponto de vista e, talvez, o acatassem.
Por isso, sou a favor de leis que apoiem as mulheres que não queiram ter seus bebês. Os motivos podem ser os mais variados, mas elas têm que ter o direito de se negarem a ter seus filhos. E sou a favor para que essas mulheres tenham hospitais dignos e médicos aptos que cuidem da interrupção da gravidez com perícia e que elas tenham todos os cuidados necessários para que não morram de infecções. Demorei anos pensando sobre isso e cheguei a essa conclusão, que não envolve só o meu mundo e quem vive nele. Tive que alargar meus horizontes e entender que a motivação, a crença, a cultura, o estudo e a comunidade constituem mundos diferentes e que o meu entendimento não seria alcançado em todos esses mundos. Há que se ter, então, uma lei que alcance todas as mulheres e que cada uma delas, independentemente de condição social e financeira, tenha o tratamento digno e sobreviva ao ato de abortamento.
Muitas vezes, esquecemos que o modo de as pessoas pensarem são bem diferentes e, em função da diversidade de assuntos polêmicos, acabamos por nos deixar influenciar e olhar com preconceito o ponto de vista que não bate com o nosso. Acho que a aprovação da lei que ajuda as mulheres a terem melhor qualidade de vida, pensem e ajam do jeito que for, é um avanço.

 

 

 

1/12/2016