O Estado não pode viver de surpresas.
Desde que uma empresa tem seu presidente e subordinados , o mesmo deve acontecer com os serviços prestados pelo Estado ao seu cidadão.
Toda e qualquer autarquia deveria, como a própria palavra define, bastar-se a si mesma. E, autônoma, deveria ter em seus quadros somente funcionários concursados e postos superiores alcançados a partir de seus méritos. Até chegar a presidir a entidade, passaria por todos os degraus e problemas e soluções que fizessem da administração um legado do trabalho de cada servidor.
Situações diferentes desta , onde um nomeado politicamente se infiltra num ramo que não lhe pertence como profissão e, por isso mesmo, não estaria a par dos mesmos problemas e propostas de soluções partilhadas ao longo do tempo por funcionários capacitados, estaria desfazendo um castelo de melhorias e sonhos partilhados.
A estrutura monumental que absorve o cenário de um país com seus milhões de habitantes deve obedecer a um conjunto de normas equivalentes à responsabilidade que o governante tem pela divisão desta mesma estrutura em partes que respondem pela saúde , educação, alimentação e toda a rede de abrangência para que estas três necessidades sejam realmente ofertadas ao cidadão.
O mínimo a que o cidadão tem direito reverbera em que o pagamento de impostos deixa claro que as suas necessidades primárias devem ser supridas da melhor maneira.
2/03/2015