Perdida no Espaço 
QUE DEUS? QUE PÁTRIA? QUE FAMÍLIA?
QUE DEUS? QUE PÁTRIA? QUE FAMÍLIA?


Por trás de um auto-intitulado cidadão de bem, existe o apoio aos atos mais sórdidos que o planeta já conheceu.
Nem sempre se auto-intitular “conservador, de Deus, pátria e família” quer dizer ser de um Deus, de uma pátria e a favor da família - como, aliás, TODOS somos - na essência. Estes conceitos foram afanados pelo fascismo e são usados à exaustão pela extrema direita. O século XX viu o fenômeno crescer e se espalhar com o nome de nazismo também. Hitler adorou que a ideia de Mussolini se espalhou feito rojão. Hordas de seguidores do nazismo surgiram e todos sabemos o final da história.
Por isso, nem sempre seguir conceitos que estejam intimamente ligados à alma está correto. Atrás dos conceitos, é preciso enxergar a finalidade. Se não há igualdade e equilíbrio nas ações propostas e no resultado destas mesmas ações, não há legitimidade.
Exemplo: sou contra armas. Sou contra a caça e contra o porte de armas por cidadãos comuns. Sou antirracista. E embora eu seja de “Deus, de pátria e de família” (soa até estranho, isso…), fica difícil de engolir, atualmente, conceitos que lá atrás na história causaram tanta tristeza e morte no mundo. Como posso achar legítimo um slogan que patrocinou tantas mortes??
Não há legitimidade no patrocínio do horror. Precisamos diminuir a influência da extrema-direita no nosso país.

 

2023 fevereiro