SURTO NA REDE
SURTO NA REDE

 

 

 

 

A quantidade de notícias falsas não surpreende. O que surpreende é a sua divulgação sem critério algum. Aliás, o critério não está muito em voga ultimamente.

Entre ser gentil e opinar sobre uma candidatura, melhor ser grosseiro e abrir o voto.

A indisposição com amizades já não tem qualquer problema: fala-se abertamente da ignorância, burrice e falta de discernimento quando a oposição assume.

“Estude”, “leia”, e palavras arrepiantes correm soltas num texto agressivo e, muitas vezes, sem nexo. Como se todos fôssemos os ratos de biblioteca, super letrados e gênios da política global.

Na ânsia de criar uma imagem ideal para um candidato sem imagem, as notícias falsas se quantiplicaram e montaram um híbrido que não vai conseguir expôr num debate todas as qualidades que lhe impuseram.

No entanto, não culpo Bolsonaro: ele está no seu papel de candidato. A criação do “mito” veio num crescendo de febre e moda conjuminadas. De repente, ficou muito de “pessoas de bem” ser contra a esquerda.

O que me angustia, na verdade, é a farta dose diária de explosões de agressividade, sem que exista um pinguinho de remorso. Como se as redes sociais fossem um Diário em que pudessem colocar suas impressões sem os olhos alheios.

Durante essa semana, que sejam contidas as energias negativas nas interações!

Ah, detalhe: o Brasil não vai virar uma Venezuela.

O PT nunca foi e nem é comunista.

Nossas instituições são fortes e plugadas no capitalismo interativo global.

Imagino que todos queiramos a mesma coisa para o mesmo país; portanto, não sejamos rudes com o ideal alheio.

Não é meu intento perder amigos, por isso criei esse desabafo.

Se nos conscientizarmos da atuação benéfica da relação amistosa, principalmente nas palavras que escolhemos, estaremos dando um grande passo na própria evolução.

❤️

 

 

 

 

1/10/2018