De verdade, o mal é pequeno.
As palavras são como dádivas que saem pela boca.
Não há sequer um meio mais arrojado do que ser completo sendo você mesmo, pulsando no melhor batimento do coração.
O mal é pequeno quando as somas do desafio de ser sincero e simples se somam no fato de querer ser.
As verdades que preenchem os órgãos são como frutos de uma boa árvore que se estendem pelos galhos, caindo maduras no pé.
Há um ser humano melhor quando a sinceridade faz as vezes de fruto crescendo dentro de nós. Há um ser humano completo e arrojado lançando desafios quando a soma das verdades compõem a soma da vida.
Há sempre complexidade quando a verdade se impõe, quando o núcleo da palavra se esgueira pelos caminhos de dentro do ser para sair pela boca doce.
O doce que a boca espuma é a arte de fazer feliz a si mesmo e aos outros também.
O mal somente se assume quando o doce amarga, quando as papilas envergam ao sabor do acre, do sabor efêmero, do mal gosto extraído da raiz.