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PLANETÃO
PLANETÃO

 

 

As minhas também “viagens” a respeito dos fatos que ocorrem no nosso planeta vêm de longe, quando comecei a juntar a história da humanidade e as leituras espíritas.

Muito do que concordo em que somos responsáveis pelos erros e atrasos na nossa evolução consiste na interpretação do que acontece desde um mal entendido entre duas pessoas até a catástrofe de uma nação.

Imagine então o que pensar sobre o caos que vivemos atualmente, em termos humanitário e econômico! Para mim, é óbvio que é um chamamento para “repensar” um mundo novo.

Só para dar uma ideia, os modelos de trabalho, mesmo com o advento da internet, continuou o mesmo desde o século passado! Com esta pandemia, em que o distanciamento social é necessário, os países foram obrigados a simplificar as categorias profissionais em presenciais e não presenciais: os da área médica, policiais, limpeza, que precisam estar presentes e os burocratas e dos escritórios, que podem fazer o trabalho de casa.

Esta simples mudança periódica pode fazer uma transformação enorme nas relações de trabalho!! Tanta que, daqui talvez a 50 anos, os jovens estarão estudando nas escolas as mudanças que podem advir de uma tragédia como essa.

Outro ponto importante é termos vivido um marco na transformação psicológica das pessoas: pra mim, o mundo iniciou um ciclo de transformação moral em 2013. O mundo mudou a partir de 2013. Não esquecerei jamais o que senti quando esta noção passou pela minha cabeça! Daí pra frente, então, vc se lembra do quanto cada país foi diminuindo de padrão moral, até que a onda chegasse ao Brasil.

Eu tinha o coração apertado o tempo todo porque, no meu íntimo, imaginava que algo muito difícil teria que surgir para que a escalada da ignorância tivesse um freio.

Chegou.

Chegou invisível e sorrateiro, desconhecido e imortal.

Chegou para amenizar as vaidades, as ignorâncias, as guerras.

Chegou para ensinar, mais uma vez, que o ideal é unir esforços; que um deve pensar no outro; que o público deve se unir ao privado para o bem comum; que todos somos iguais e que ele, o pequenino vírus em forma de coroa, penetra no organismo pobre, rico, de todas as cores e gêneros.

Não é a “cara” do planetão esse tipo de seleção? Independentemente de ele ser um planeta ou somente um “chamamento”, podemos olhar de modo mais amplo para as recomendações que mudam diariamente e sentir que é algo encomendado para educar nosso espírito.

Mesmo a mais alta autoridade de qualquer área do conhecimento não sabe como lidar com a doença que se alastra, impávida!

Dá a impressão de que estamos sós, tateando no escuro, apenas caminhando com cuidado e seguindo regras para minimizar os efeitos da catástrofe.

Estamos, então, impotentes e, gradualmente, rememorando normas talvez esquecidas de educação, higiene e cuidado com o próximo. Estamos tendo a oportunidade divina de reencontro com os valores sublimes que nos foram ensinados há tanto tempo e deixamos para trás!

Não é um momento de pânico ou incertezas: é o momento do trabalho em prol da humanidade.

Portanto - e embora eu pareça uma Poliana - , tenho convicção de que, em breve tempo, teremos um mundo muito melhor.

O “planetão” não é assintomático: ele passa, chamando à realidade o nosso mundo repleto de desvios.

Boa sorte a todos! 

 

 

 

17/03/2020

❤️🙏